Padilha diz que Trump é “inimigo da saúde” e classifica sanção dos EUA como absurda

Mundo Opinião

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, classificou como absurda a sanção imposta pelo governo dos Estados Unidos a dois profissionais brasileiros vinculados ao programa Mais Médicos.

Nesta quinta-feira (14), durante inauguração de uma nova etapa da fábrica de hemoderivados da Hemobrás, em Pernambuco, Padilha se referiu ao presidente norte-americano Donald Trump como “inimigo da saúde”.

“Estamos enfrentando não só o tarifaço. Estamos enfrentando a figura do presidente atual dos EUA, um inimigo da saúde. Antes das tarifas, desde o começo do governo dele, ele faz ataques à saúde do mundo como um todo”, afirmou, citando cortes feitos por Trump para a produção de vacinas nos EUA.

Padilha também acusou Trump de incentivar “uma verdadeira perseguição” contra pesquisadores de vacinas, levando muitos a deixarem os Estados Unidos.

O ministro lembrou ainda que o governo Trump retirou recursos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e rompeu contratos para produção de vacinas de RNA mensageiro.

Segundo Padilha, o episódio mais recente foi a sanção aplicada ontem (13) contra Mozart Sales e Alberto Kleiman, que tiveram seus vistos e o direito de entrar nos EUA revogados — incluindo familiares. A justificativa de Washington foi que ambos participaram da implementação do Mais Médicos e seriam cúmplices “do trabalho forçado do governo cubano”.

Padilha defendeu o programa e destacou seu impacto positivo na saúde brasileira, com mais de 28 mil profissionais atuando, sendo 95% brasileiros.

O Departamento de Estado dos EUA confirmou que a medida também atinge ex-funcionários da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Após a sanção, Mozart Sales reiterou que o programa garantiu atendimento básico a milhões de brasileiros e reduziu dores, sofrimentos e mortes.

🔚 Fontes:
Agência Brasil – Paula Laboissière – 14/08/2025

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