O Congresso Nacional retomou as atividades nesta semana com pautas polêmicas em discussão, incluindo um projeto de anistia para envolvidos nos atos de 8 de janeiro, mais de 25 pedidos de cassação contra o ministro Alexandre de Moraes (STF) e a reforma do Imposto de Renda.
A oposição pressiona pela votação da anistia, argumentando que ela beneficiaria investigados e condenados por atos antidemocráticos, enquanto o governo e a base governista têm resistido, sem indicar abertura para avançar os projetos no plenário. Ao mesmo tempo, não houve avanço no Congresso sobre os pedidos de impeachment de Moraes.
Entre as prioridades legislativas do segundo semestre estão também a proposta de isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil mensais, acompanhada da taxação de bets e títulos isentos. O texto já foi aprovado em comissão especial e aguarda votação no plenário da Câmara.
Lideranças como Eduardo Bolsonaro (PL-SP) defenderam publicamente a anistia como uma solução política para o cenário conturbado, incluindo aspectos relacionados ao tariffão e às sanções dos EUA sobre a Suprema Corte.
Presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, reforçaram que os poderes Legislativo e Judiciário agem com autonomia e rejeitaram interferência política nos trabalhos parlamentares.
A expectativa é que a oposição continue tentando pautar suas demandas junto ao plenário nas próximas semanas, embora enfrente resistência por parte do centrão e da base aliada ao governo. A disputa promete ser intensa, com foco na votação das medidas mais urgentes e controversas.
🔚 Fontes:
cnnbrasil.com.br
revistaoeste.com
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