Itamaraty critica assentamentos e cobra respeito ao Estado Palestino

Mundo Política

O governo brasileiro condenou nesta sexta-feira (15) o plano de Israel de construir mais de 3.400 moradias em novos assentamentos localizados entre Jerusalém Oriental e Jericó.

Segundo nota do Ministério das Relações Exteriores (MRE), a medida ameaça dividir a Cisjordânia em duas partes — norte e sul — e isolar Jerusalém Oriental do restante do território palestino, inviabilizando a criação do Estado Palestino.

Posição do Brasil

Na nota oficial, o Itamaraty afirmou que a decisão israelense representa uma “flagrante violação do direito internacional”, citando a Resolução 2334 do Conselho de Segurança da ONU (2016) e o parecer consultivo da Corte Internacional de Justiça (CIJ), emitido em julho de 2024.

Esse parecer considerou ilícita a presença de Israel em territórios palestinos ocupados e determinou a obrigação de cessar imediatamente novas construções em assentamentos, além da evacuação dos moradores já instalados.

O Brasil reforçou ainda o “direito inalienável” dos palestinos de constituírem um Estado soberano e independente, defendendo a retomada das negociações de paz.

Apelo internacional

O governo brasileiro instou Israel a “abster-se de adotar ações unilaterais equivalentes à anexação do território palestino”, ressaltando que essas medidas comprometem a viabilidade da solução de dois Estados e ameaçam a paz duradoura na região.

Repercussão

A posição do Brasil ecoa preocupações de organismos internacionais e da própria ONU, que já alertaram para o impacto dos novos assentamentos na estabilidade do Oriente Médio. Especialistas lembram que a expansão de moradias em áreas ocupadas é um dos pontos mais sensíveis nas negociações entre Israel e Palestina.

🔚 Fontes:

  • Agência Brasil
  • ONU News
  • G1
  • CNN Brasil
  • Estadão

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