Ex-presidente é acusado de usar WhatsApp para driblar restrições

Justiça

Relatório da PF
A Polícia Federal concluiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro enviou mais de 300 vídeos pelo WhatsApp, mesmo estando proibido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de usar redes sociais próprias ou de terceiros. A prática teria ocorrido em meio às manifestações favoráveis a ele, no início de agosto.

Compartilhamentos em massa
Segundo o relatório, em 3 de agosto, quando ocorreram atos em apoio a Bolsonaro em diversas cidades, o ex-presidente encaminhou vídeos a seus apoiadores com mensagens sobre os protestos e menções à Lei Magnitsky, que impôs sanções contra o ministro Alexandre de Moraes.

Descumprimento das medidas
Na ocasião, Bolsonaro já estava proibido por determinação de Moraes de acessar ou utilizar perfis em redes sociais, inclusive de terceiros. Para a PF, os envios se assemelham à atuação de “milícias digitais”.

Exemplo citado pela investigação
O relatório destacou que, em Salvador, mensagens enviadas pelo WhatsApp do ex-presidente foram compartilhadas ao menos 363 vezes. “A investigação detalhou o compartilhamento e a dinâmica de algumas mensagens apresentadas, evidenciando a tentativa de burlar a ordem judicial”, registrou o documento.

Conclusão da PF
De acordo com os investigadores, os envios configuraram descumprimento deliberado das medidas impostas pelo STF. O relatório afirmou que Bolsonaro buscou “utilizar redes sociais de terceiros para retransmitir conteúdos”, contrariando decisão judicial.

Prisão domiciliar
Desde 4 de agosto, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, em razão da violação das medidas cautelares. O ex-presidente também foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica e a se manter afastado das redes sociais.

Defesa se pronuncia
A defesa de Bolsonaro afirmou ter sido surpreendida com o indiciamento e declarou que vai prestar os esclarecimentos solicitados por Moraes.

Fontes confirmadas:
Agência Brasil

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