Nesta quarta-feira (6), os presidentes do Congresso — Davi Alcolumbre (União-AP), no Senado, e Hugo Motta (Republicanos-PB), na Câmara — anunciaram medidas para superar o impasse gerado pela ocupação dos plenários por parlamentares da oposição desde a terça-feira (5). A obstrução foi em protesto à prisão domiciliar decretada para Jair Bolsonaro (PL).
Alcolumbre determinou que a sessão deliberativa de quinta-feira (7) será realizada via sistema remoto, evitando a paralisação da Casa. Segundo ele, “o Parlamento não será refém de ações que visem desestabilizar seu funcionamento. A democracia se faz com diálogo, mas também com responsabilidade e firmeza.”.
Na Câmara, Hugo Motta confirmou sessão presencial para a noite de hoje e empregou tom mais rígido: parlamentares que tentarem impedir o acesso ao plenário poderão ter seu mandato suspenso por seis meses e serem removidos pela polícia legislativa.
Contexto do conflito parlamentar
A ocupação dos plenários ocorre como estratégia de pressão por parte da base de apoio a Bolsonaro, que exige a votação de pautas como anistia ampla para os condenados em 8 de janeiro, impeachment do ministro Alexandre de Moraes e fim do foro privilegiado.
Reações e tentativas de diálogo
Alcolumbre também convocou líderes partidários para uma reunião com o objetivo de restaurar o debate institucional e retomar as votações, incluindo projetos como a elevação da faixa de isenção do Imposto de Renda.
🔚 **Fontes **
- Painel Político –
- O Antagonista –
- Agência Brasil –
- CNN Brasil –
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