Em entrevista publicada nesta semana pelo jornal britânico Financial Times, um dos principais assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva provocou o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao comentar sobre os desafios da democracia no cenário internacional. O assessor especial Celso Amorim, ex-chanceler e figura influente nas relações exteriores do governo, fez declarações que repercutiram entre analistas e veículos internacionais.
Durante a entrevista, Amorim afirmou que figuras como Trump representam riscos à estabilidade democrática e citou o ex-presidente norte-americano como exemplo de lideranças populistas que tentam minar instituições democráticas. A fala foi interpretada como uma crítica direta ao trumpismo e sua influência em movimentos políticos globais.
A declaração ocorre em meio à aproximação das eleições americanas, onde Trump surge novamente como figura de destaque, concorrendo como principal nome do Partido Republicano. Amorim comparou o cenário brasileiro com o norte-americano, sugerindo que os desafios enfrentados por Lula e Biden, ambos líderes progressistas, envolvem lidar com uma base política radicalizada e desinformada.
A fala não passou despercebida: jornais e portais internacionais destacaram o tom crítico do governo brasileiro em relação à política externa dos EUA sob Trump. Internamente, a oposição criticou a postura de Amorim, alegando que ela pode prejudicar as relações diplomáticas e comerciais entre os países. Já aliados do governo viram na declaração uma defesa da democracia e dos valores institucionais.
Especialistas avaliam que, embora polêmica, a fala de Amorim está alinhada à postura diplomática atual do Brasil, que busca reforçar seu compromisso com a ordem democrática e distanciar-se de governos autoritários.
🔚 Fontes:
- Financial Times, CNN Brasil, Estadão
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